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Acordo do INSS: Como funciona?

Se você está lendo isto, provavelmente está no meio de um processo judicial contra o INSS relacionado à aposentadoria por invalidez ou ao auxílio-doença e recebeu uma oferta de acordo, correto?
Essa situação é bastante comum em litígios envolvendo benefícios do INSS.
No nosso escritório, aproximadamente 90% dos processos que contam com laudos periciais favoráveis recebem propostas de acordo.
Ao informar nossos clientes sobre essa novidade, percebemos que muitos ficam com várias dúvidas sobre o que significa aceitar um acordo judicial.
Entendemos perfeitamente essa preocupação: aceitar uma proposta do INSS pode parecer arriscado, pois há o medo de que a oferta seja injusta e o segurado perca algo mais vantajoso no futuro.
Em situações assim, explicamos detalhadamente aos segurados do que se trata o acordo, apontando as vantagens e desvantagens de aceitar a proposta.
Embora cada acordo seja específico e único para cada caso, nosso objetivo aqui é fornecer todas as informações necessárias sobre acordos judiciais do INSS.
Vamos ao que interessa!

1. O que é o acordo judicial?

Um acordo judicial é uma forma de resolver um conflito entre duas partes sem a necessidade de uma decisão do juiz. O objetivo é encerrar o processo, estabelecendo um valor a ser pago e um prazo para esse pagamento.
Os acordos na Justiça oferecem várias vantagens, sendo a principal a agilidade na resolução do processo. No entanto, para que isso aconteça, é necessário abrir mão de parte do seu direito, como, por exemplo, renunciar a uma parte dos valores atrasados que você teria direito a receber.
Assim, ao aceitar uma proposta de acordo, há vantagens e desvantagens: você renuncia a uma parte dos seus direitos em troca de uma outra vantagem, como a rapidez na resolução do processo.
Por isso, é essencial conhecer todos os critérios envolvidos e, principalmente, avaliar se a proposta é realmente vantajosa para o seu caso específico. É importante lembrar que aceitar um acordo não é obrigatório.
Além disso, mesmo que você aceite a proposta, ainda será necessário que o juiz homologue o acordo. Em outras palavras, o juiz precisa confirmar se o acordo é justo e adequado para o caso em questão.
Portanto, ao considerar um acordo judicial, é fundamental pesar cuidadosamente os prós e contras, avaliando se os benefícios de uma resolução mais rápida superam as desvantagens de abrir mão de parte dos seus direitos. Dessa forma, você pode tomar uma decisão informada e que melhor atenda aos seus interesses.

2. Como funciona a proposta de acordo do INSS?

Na maioria dos casos que acompanhamos, as propostas de acordo surgem em processos que envolvem benefícios por incapacidade, como aposentadoria por invalidez e auxílio-doença.
Durante esses processos judiciais, é comum a produção de provas periciais.
Provavelmente, você já passou por essa etapa no seu processo.
É geralmente nesse momento, após o laudo pericial favorável ao segurado, que o INSS faz a proposta de acordo. Ou seja, quando o perito da Justiça confirma a incapacidade para o trabalho, reconhecendo a possibilidade de concessão do benefício.
A partir desse laudo favorável, o INSS apresenta a proposta de acordo, detalhando todos os critérios e especificando o valor que está disposto a pagar, antes que o juiz emita a sentença.
Se o acordo for aceito e homologado pelo juiz, o processo será encerrado e o INSS terá que cumprir o que foi acordado com o segurado.
Caso o acordo seja rejeitado, o processo continuará para a próxima etapa, que é a sentença do juiz decidindo o caso.
Essa dinâmica é comum porque o INSS, ao perceber que a decisão judicial provavelmente será favorável ao segurado com base no laudo pericial, prefere resolver a questão através de um acordo. Isso evita a continuidade do processo, que pode ser mais demorada e custosa.
No entanto, é fundamental analisar cuidadosamente a proposta de acordo, considerando todos os aspectos envolvidos. Aceitar um acordo pode significar abrir mão de parte do valor a que se tem direito, mas pode também oferecer a vantagem de uma resolução mais rápida.
Por isso, é importante consultar um advogado especializado em direito previdenciário para avaliar a proposta do INSS e decidir se é vantajosa para o caso específico do seu cliente.
Dessa forma, você pode tomar uma decisão informada, garantindo que os direitos do seu cliente sejam respeitados e que a solução encontrada seja a mais adequada para a situação.
Em resumo, as propostas de acordo nos processos contra o INSS geralmente surgem após a emissão de um laudo pericial favorável ao segurado. E, aceitar ou não a proposta depende de uma análise cuidadosa das vantagens e desvantagens, e da orientação de um profissional especializado para assegurar a melhor decisão possível.

3. Como saber se a proposta vale a pena?

Primeiramente, é importante saber que um acordo judicial pode resolver a disputa de forma mais rápida e eficaz, sem a necessidade de esperar por uma decisão judicial final, que pode levar anos.
Aceitar um acordo permite que você obtenha o benefício mais rapidamente, evitando prolongadas batalhas judiciais e possíveis apelações que poderiam adiar ainda mais a conclusão do seu caso.
Por outro lado, aceitar um acordo significa abrir mão de parte do que você poderia conseguir ao final do processo judicial. Portanto, é crucial avaliar se a proposta do INSS é justa e vantajosa para você.
Para tomar uma decisão informada, considere os seguintes pontos:
– Valor oferecido: Compare o valor proposto pelo INSS com o que você poderia receber se ganhasse o processo. Avalie se a diferença justifica a espera e os riscos envolvidos.
– Tempo de espera: Pense no tempo que levaria para obter uma decisão judicial final. Um acordo pode significar receber o benefício mais rapidamente, o que pode ser essencial dependendo da sua situação financeira atual.
– Possíveis desvantagens: Avalie as desvantagens de aceitar o acordo, como abrir mão de valores retroativos ou reajustes futuros.
– Orientação jurídica: É crucial contar com o auxílio de um advogado especializado em direito previdenciário para avaliar a proposta do INSS. Um profissional experiente pode orientar você sobre a melhor decisão a tomar, considerando as especificidades do seu caso.
Em suma, decidir aceitar ou não um acordo judicial do INSS requer uma análise cuidadosa e informada. Cada caso é único e deve ser tratado de acordo com suas particularidades. Estamos aqui para fornecer todas as informações necessárias para que você possa tomar a melhor decisão possível.
Por isso, vamos falar sobre as vantagens e as desvantagens de fazer um acordo com o INSS!

4. Quais as vantagens de fazer acordo com o INSS?

Bom, neste tópico vou citar alguns pontos que são considerados vantagens ao aceitar uma proposta de acordo do INSS, vamos conferir?
– O processo é encerrado rapidamente:
Uma das principais vantagens de aceitar um acordo judicial do INSS é o encerramento imediato do processo.
Ao aceitar o acordo, você não precisará aguardar todas as etapas do procedimento judicial, que pode durar, em média, dois anos. Isso significa que seu cliente receberá o benefício e os valores atrasados de forma muito mais rápida do que se esperasse pela conclusão do processo judicial.
– Impossibilidade de recurso por parte do INSS
Ao aceitar um acordo, o INSS fica impossibilitado de recorrer do que foi acordado.
Isso garante que a instituição cumpra o que foi combinado sem a possibilidade de contestar o direito do segurado em instâncias superiores. A certeza de que não haverá mais disputas judiciais é uma grande vantagem, pois elimina o risco de prolongar o conflito.
– Garantia de recebimento
Entrar com uma ação judicial contra o INSS não é garantia de sucesso, pois a vitória depende de diversos fatores, incluindo a qualidade da instrução processual feita por um advogado especialista em direito previdenciário.
Com um acordo aceito, você tem a certeza de que receberá o benefício acordado.
Caso o INSS não cumpra o acordo, você poderá exigir judicialmente o cumprimento, reforçando a segurança do recebimento.
– Isenção de custas processuais
Embora muitas pessoas que acionam o INSS sejam isentas de custas judiciais, há casos em que não se consegue comprovar o direito à Justiça gratuita.
E neste caso, se o seu cliente perder a ação judicial, terá que arcar com as custas processuais. Com a aceitação de uma proposta de acordo, essas despesas deixam de existir, pois o processo é encerrado sem a necessidade de custos adicionais.
Aceitar um acordo judicial do INSS pode ser uma estratégia vantajosa, especialmente quando se busca uma solução rápida e segura.
É importante, no entanto, avaliar cuidadosamente cada proposta, já que cada proposta de acordo é individual.
Consultar um advogado especializado pode ajudar a tomar a decisão mais adequada para o seu caso, garantindo que os direitos sejam plenamente respeitados e que você faça a escolha que melhor atende às necessidades dos seus clientes.
Mas, agora que você já sabe quais são as grandes vantagens de aceitar uma proposta de acordo do INSS, vamos verificar quais são as desvantagens mais comuns em propostas de acordos do INSS.

5. Quais as desvantagens de fazer acordo com o INSS?

E agora chegou o momento de verificarmos quais são as partes não tão boas assim de aceitar um acordo judicial do INSS.
– Receber menos do que teria direito:
A principal desvantagem de aceitar um acordo judicial do INSS é a renúncia a parte dos seus direitos.
Com frequência, as propostas de acordo do INSS incluem apenas uma fração dos valores atrasados devidos ao segurado. Isso significa que, embora você tenha direito ao benefício, não receberá 100% dos atrasados que deveria.
O INSS geralmente oferece um valor menor como uma forma de incentivar o encerramento do processo. Além disso, há casos em que o valor do próprio benefício pode ser reduzido. Por exemplo, se você tem direito a receber dois salários mínimos de aposentadoria, a proposta de acordo pode reduzir esse valor para um e meio salário mínimo.
Portanto, é crucial avaliar cuidadosamente se essa redução é aceitável e vantajosa para cada cliente.
– Renúncia ao direito de recorrer:
Outra desvantagem significativa é a renúncia ao direito de recorrer ou de ajuizar uma nova ação pedindo o mesmo benefício.
Quando você aceita um acordo judicial, está juridicamente comprometido a encerrar a discussão sobre o seu direito. Isso significa que você perde a oportunidade de reclamar na Justiça sobre um caso que já foi resolvido por meio do acordo.
Essa renúncia ao direito de continuar ou iniciar uma nova ação judicial pode ter consequências práticas significativas para o segurado. No entanto, é importante saber que, caso o INSS não cumpra o acordo no prazo estipulado, você poderá cobrar judicialmente a execução do que foi acordado.
Ainda assim, a perda do direito de recorrer pode ser um impedimento importante, especialmente se novas informações ou provas surgirem após o acordo.
– Impacto financeiro:
Aceitar um acordo judicial pode ter um impacto financeiro negativo se o valor acordado for significativamente menor do que o esperado.
Isso pode afetar o planejamento financeiro e a capacidade de lidar com despesas futuras de cada trabalhador.
Além disso, o processo de negociar e aceitar um acordo pode ser emocionalmente desgastante, especialmente se o cliente sentir que está recebendo menos do que merece.
A pressão para encerrar o processo rapidamente pode levar a decisões precipitadas, que podem não ser as melhores a longo prazo.
Assim, tenha em mente que aceitar um acordo judicial do INSS pode ser arriscado e potencialmente prejudicial. É essencial entender todas as desvantagens antes de tomar uma decisão.
A redução do valor dos atrasados e do próprio benefício, juntamente com a renúncia ao direito de recorrer, são pontos críticos a serem considerados.
Um especialista em direito previdenciário é quem vai ajudar a avaliar a proposta de acordo de forma técnica, garantindo que os direitos de seu cliente sejam preservados.
Dessa forma, você pode tomar uma decisão informada, que melhor atenda às necessidades do seu cliente e que proteja os interesses dele a longo prazo.

6. O que fazer se o INSS não cumprir o acordo?

Embora precise renunciar a uma parte do benefício ao aceitar um acordo judicial com o INSS, o direito ao pagamento do benefício não é extinto. Se o INSS não cumprir sua obrigação conforme o acordo, você advogado pode propor uma ação de execução para exigir o pagamento devido.
Nessa ação de execução, é possível solicitar a aplicação de uma multa diária sobre o valor que o INSS está devendo. Essa medida serve como um incentivo adicional para que o INSS cumpra com a sua obrigação dentro do prazo estipulado no acordo.
Em suma, mesmo com a renúncia parcial do benefício, os direitos são preservados, e há meios legais para garantir que o INSS cumpra o acordo estabelecido, de modo que o seu cliente não irá sair deste processo judicial “de mãos abanando”, ou seja, sem receber os valores que lhe são devidos por direito.
Agora que você já sabe o que observar em uma proposta de acordo judicial do INSS, tenha claro que considerar um acordo judicial com o INSS pode ser uma estratégia vantajosa para resolver seu processo de maneira mais rápida e eficaz. No entanto, cada caso é único e deve ser analisado com muita atenção para garantir que os direitos de cada cliente sejam plenamente respeitados e que a proposta seja justa.
É fundamental contar com a orientação de um advogado especialista em Direito Previdenciário para avaliar adequadamente a proposta de acordo. Um advogado especializado pode fornecer uma análise detalhada para cada caso, ajudando a decidir se aceitar o acordo é a melhor opção ou não.
Se você tem um processo contra o INSS, entre em contato com um advogado especialista para garantir que todos os aspectos do seu caso sejam considerados e que você faça a melhor escolha possível.

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